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O uso de drones na indústria teve sua inserção através de setores como agricultura e segurança. Mas, dentro do contexto de Indústria 4.0 estes veículos não tripulados podem fazer a diferença ao ajudar a otimizar os processos nas unidades offshore, do mercado de petróleo e gás.

A indústria 4.0 é movida a dados, por meio deles que tecnologias como IoT ou machine learning se fazem possíveis, assim como é o acúmulo e análise das informações que faz com que os processos dentro indústria sejam otimizados a fim de aumentar a produção e diminuir os custos. Portanto, quando se trata de uma indústria flutuante, com condições operacionais extremas, é exatamente na coleta desses dados que o drone vem carregado de benefícios, sendo eles: a redução de riscos para os profissionais inspetores e técnicos que, comumente, acessa os pontos de interesse de uma inspeção, por exemplo, através do acesso por cordas ou, em alguns casos, andaimes. Essas técnicas são de alto risco, o drone consegue acessar as mesmas áreas para coletar dados visuais com mais rapidez e eficiência! Falando em rapidez, a redução de tempo é outra característica marcante desses equipamentos remotos, pois, consegue coletar uma quantidade muito maior de dados em um curto período de tempo, eliminando o tempo de montagem de um andaime, por exemplo, ou até mesmo a subida de uma equipe de alpinistas até o ponto de interesse. Um outro benefício relevante é a acurácia e a qualidade dos dados coletados, pois, com a junção de softwares e ferramentas (payloads) acopladas ao drone, é possível uma grande variedade de leituras e imagens de um equipamento, como termografia, nuvem de pontos, detecção de gazes e ruídos, dimensionamento, nivelamento e outros tipos dados que possam ser coletados.

Porém, como já avaliados em alguns casos, o drone nem sempre consegue coletar dados de alguns pontos de difícil acesso, seja pela limitação da aeronave ou por locais que não permitem o drone ter uma boa navegabilidade, visibilidade ou performance, nesses casos, o acesso por cordas de um profissional é recomendado.

Novas tecnologias acopladas ao drone estão disponíveis no mercado, como o drone com uma probe de medição de espessura por ultrassom, que a Aerial Solutions está trazendo para o mercado. Nesse caso, o drone deve ser operado por um inspetor NDT nível II ou, pelo menos, um inspetor direcionar o voo, atuando como um copiloto, orientando o piloto no comando quanto a coleta dos dados de ultrassom.

A Rope Steel, em parceria com a Aerial Solutions, está desenvolvendo projetos de P&D com empresas nacionais e multinacionais para a introdução dessa tecnologia até o segundo semestre de 2021, POCs e projetos de inspeção de tanques já estão sendo executados em outros países, com pilotos aprovados pela FAA (Federal Aviation Administration) e Inspetores NDT II da Rope Steel, que já são capacitados e qualificados para operarem drones para diversos tipos de inspeções.